A partir de hoje, passa a estar disponível ao público a base de dados "DIGIGOV - Diário do Governo Digital (1820-1910)", concebida e concretizada pelo CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (Universidade do Porto).
Não poderíamos deixar de o anunciar com pompa, não só por termos modestamente colaborado com algumas dicas para o melhoramento do interface de pesquisa, mas sobretudo por acreditarmos que esta nova base de dados é uma das mais importantes em língua portuguesa. Efectivamente, ela abrange a imprensa diária oficial de Portugal ao longo de noventa anos ininterruptos, sendo a mais completa que - por agora - existe baseada na imprensa portuguesa. São quase 30 mil edições do jornal oficial do Estado Português, o qual conheceu várias designações mas foi sobretudo publicado como "Diário do Governo". Se considerarmos que cada edição estendeu-se ao longo de várias páginas, e que as edições mais tardias tinham, por vezes, bem mais do que dez páginas cada uma; se considerarmos que esta base de dados inclui ainda os suplementos, os apêndices e as edições extraordinárias; conclui-se que estamos, efectivamente, perante uma fonte histórica de grande abrangência cronológica. Poder-se-á pensar que esta base de dados, por ser referente a um jornal oficial, mesmo com a aludida grande abrangência cronológica não será muito relevante para pesquisas genealógicas. Nada mais falso. Na base de dados DIGIGOV podemos encontrar inúmeras referências com interesse genealógico, algumas das quais não podem sequer ser encontradas noutras fontes. Por outro lado, o facto de abranger 90 anos, dia após dia, significa que é elevadíssima a probabilidade de encontrarmos referências a antepassados nossos. Mais importante ainda: esta base de dados pode ser extremamente útil para desenvencilharmos difíceis nós genealógicos, sobretudo os que foram causados por efeito de migrações. Aliás, com base em testes que fomos fazendo ao longo dos últimos dois meses, podemos mesmo afirmar que a base de dados "DIGIGOV" é uma fonte alternativa muito interessante para quem quer começar uma pesquisa genealógica e não tem mais do que dois ou três nomes de antepassados presumivelmente portugueses nascidos em finais do século XIX, sem qualquer referência a datas ou localidades concretas. Nesse sentido, esta base de dados pode ser crucial para muitos brasileiros (e ainda canadianos, norteamericanos e havaianos) que procuram as suas origens em Portugal. Entre muitos motivos que nos permitem encontrar referências a antepassados nas páginas da imprensa oficial portuguesa, estão - obviamente - a participação na vida política nacional, regional e local (mesmo que esporadicamente, como no caso da subscrição de petições ou abaixo-assinados), a obtenção de ordens honoríficas e de mercês régias (nomeações e licenças dadas ao que hoje conhecemos como o "funcionalismo público", o que inclui desde juizes a engenheiros de obras públicas, de professores de liceu e mestres-escola a tabeliães, entre muitos outros profissionais). Entre os motivos estão também a participação na constituição ou alteração de sociedades ou o registo de patentes e marcas comerciais - o que significa que as páginas da imprensa oficial portuguesa estão igualmente repletas de menções a negociantes. Mas, mais importante do que isto, ao longo dos primeiros 90 anos de imprensa diária oficial em Portugal, ficaram registados no papel anúncios e avisos vários, incluindo incontáveis editais derivados de processos judiciais. Estes anúncios e editais podem incluir informações fundamentais para o processo de pesquisa genealógica. Damos vários exemplos, alguns dos quais ilustramos neste texto: o casamento de estrangeiros em Portugal; os avisos a parentes moradores em parte incerta (nomeadamente no Brasil) quando havia habilitações de herdeiros ou inventários orfanológicos a decorrer; os avisos referentes a processos de falência ou a demandas judiciais sobre dívidas; os anúncios referentes à mudança de titular, por falecimento do titular anterior de títulos do Montepio; os anúncios referentes a mudanças de nome (tema sobre o qual estamos a preparar um estudo); ou os anúncios e editais feitos na sequência de processos de separação de pessoas e bens (vulgarmente designados como "de divórcio"). Sobre esta última tipologia de avisos e editais contamos muito em breve trazer aqui exemplos concretos, os quais são particularmente interessantes para a pesquisa genealógica. Também muito em breve traremos aqui algumas dicas sobre como pesquisar na base de dados "DIGIGOV" aproveitando ao máximo todas as suas funcionalidades. Por agora, convidamos a que naveguem na base de dados, pois, muito provavelmente, irão já encontrar vários resultados interessantes e - talvez - inesperados. Parabéns ao CEPESE por mais esta ferramenta de grande utilidade pública e boas pesquisas! Ligação para a base de dados: https://digigov.cepese.pt
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Foi recentemente publicado o último volume da obra "A Casa do Terreiro - História da Família Ataíde em Leiria", de Francisco Queiroz, historiador de arte e um dos investigadores do projecto "Genealogia sem segredos". Trata-se de um dos mais extensos estudos de História da Família publicados em Portugal por um só autor, visto que perfaz 1829 páginas em três volumes, o terceiro dos quais com um anexo digital. A obra foi editada pela Fundação Caixa Agrícola de Leiria nos anos de 2010 (Volume I: Das Origens ao Século XVII), 2016 (Volume II: Séculos XVII e XVIII) e 2019 (Volume III: Do Século XIX à Actualidade). A família Silva Ataíde da Costa foi responsável pela edificação do principal solar setecentista de Leiria e ainda pela abertura de um terreiro, o qual viria a polarizar várias outras casas de elite da cidade. Os três volumes editados abordam a história do solar e da família desde a Idade Média até ao século XX. Embora possuindo forte carácter genealógico, o conteúdo dos vários volumes alarga-se a abordagens que se prendem com arte, modos de vida, relações de parentesco, gestão de bens imóveis, questões judiciais, biografias e histórias curiosas. O título geral da obra sugere que os vários volumes sejam exclusivamente sobre Leiria. Porém, eles incidem também sobre diversas ascendências provenientes de outras regiões e sobre os ramos colaterais, pelo que acabam por incluir inúmeros elementos históricos e documentais sobre famílias de várias partes de Portugal. Fica abaixo o registo do índice de cada um dos volumes. Volume I 1. As origens dos Ataídes 1.1 A origem do apelido Ataíde 1.2 Os primeiros Ataídes em Leiria 1.2.1 O problema da origem do apelido Ataíde na família da Casa do Terreiro de Leiria 2. As origens da família que mandou construir a Casa do Terreiro de Leiria 2.1 A ascendência de Jorge da Costa de Mesquita 2.1.1 D. Vicente Anes da Costa, Prior das Colmeias 2.1.1.1 O Priorado das Colmeias e a quinta dos crúzios, junto à Igreja de S. Miguel 2.1.1.2 A sesmaria do Casal do Monte 2.1.2 Os ascendentes de D. Vicente Anes da Costa 2.1.3 Catarina da Costa, filha de D. Vicente Anes da Costa 2.1.3.1 Os filhos de Catarina da Costa e de João Vaz 2.1.3.2 As fortes ligações familiares às Colmeias 2.1.3.2.1 A Quinta das Colmeias ou Quinta da Igreja Velha 2.1.4 A origem do apelido Mesquita, em Jorge da Costa de Mesquita 2.2 A ascendência de Maria Veloso 2.2.1 Gonçalo Rodrigues Veloso, Guarda-mor dos Pinhais de Leiria 2.2.1.1 A consorte de Gonçalo Rodrigues Veloso 2.2.1.2 Os sogros de Gonçalo Rodrigues Veloso 2.2.1.3 A oficina de caldeireiro de João Anes 2.2.2 Ana Esteves, cunhada de Gonçalo Rodrigues Veloso, e o seu primeiro marido João de Travassos 2.2.2.1 Francisco de Araújo, o segundo marido de Ana Esteves 2.2.2.2 Álvaro de Araújo e os Araújos da região de Leiria no século XVI 2.2.3 A família de Catarina Gonçalves 2.2.4 O prestígio social do ofício de Guarda-mor dos Pinhais de Leiria 2.2.5 As partilhas por morte de Ana Esteves 2.2.6 Catarina Veloso e Jorge Ribeiro, cunhados de Jorge da Costa de Mesquita 3. Jorge da Costa de Mesquita e sua mulher, Maria Veloso 3.1 Gaspar Veloso, cunhado de Jorge da Costa de Mesquita 3.1.1 Joana Pacheco, mulher de Gaspar Veloso 3.1.2 Outros Velosos residentes em Leiria 3.2 António Veloso, cunhado de Jorge da Costa de Mesquita 3.2.1 Maria Pacheco e Pedro de Sequeira, herdeiros de António Veloso 3.2.1.1 A quinta de Pedro de Sequeira em Alenquer 3.3 O problema da ascendência de Gonçalo Rodrigues Veloso 3.4 Esboço biográfico de Jorge da Costa de Mesquita 3.4.1 Jorge da Costa de Mesquita, Guarda-mor dos Pinhais de Leiria 3.4.2 As aquisições de Jorge da Costa de Mesquita na Ribeira de Porto de Mós 3.4.3 Outras compras de propriedades por parte de Jorge da Costa de Mesquita 3.4.4 O testamento de Jorge da Costa de Mesquita 3.5 Os testamentos de Maria Veloso 3.5.1 O testamento de Maria Veloso de 1551 3.5.2 A morte de Jorge da Costa de Mesquita (1555) e o segundo testamento de Maria Veloso (1561) 3.5.3 O terceiro testamento de Maria Veloso (1566) e o codicilo de 1571 4. Os filhos de Jorge da Costa de Mesquita e de Maria Veloso 4.1 João Vaz da Costa 4.1.1 O testamento de João Vaz da Costa, de 1563 4.1.2 O cumprimento do testamento de João Vaz da Costa 4.2 Maria da Conceição 4.3 Isabel da Costa 4.4 Helena de Sequeira (Helena da Costa) 4.4.1 João Rodrigues Barba Alardo e o seu testamento, de 1575 4.4.2 Os testamentos de Helena da Costa 4.4.2.1 A desistência de Helena da Costa dos seus direitos no Morgado de Sirol 4.4.2.2 O testamento de Helena da Costa, de 1592 4.4.2.3 O codicilo de Helena da Costa, de 1593 4.5 Gregória Veloso, ou Gregória de Ataíde, mulher do Dr. Pedro da Silva do Canto 4.5.1 O testamento do Dr. Pedro da Silva do Canto 4.5.2 A viuvez de Gregória Veloso e a mudança de nome para Gregória de Ataíde 4.5.3 O testamento de Gregória de Ataíde, feito em 1576 na Quinta da Ribeira de Porto de Mós 4.5.4 O alvará régio para doação da terça a Jorge da Silva da Costa de Ataíde 4.5.5 A instituição do vínculo de Gregória de Ataíde, em 1578 4.5.5.1 Os Botelhos da Silveira, de Leiria 4.5.5.2 As cláusulas de sucessão do vínculo de Gregória de Ataíde e os Costas escrivães da fazenda 4.5.6 O testamento de Gregória de Ataíde, de 1589 4.5.6.1 O apelido Costa nos Galvões de Leiria 4.6 A contestação ao codicilo de Isabel da Costa, em 1567 4.7 O inventário por morte de Maria Veloso, de 1573 4.7.1 Os bens móveis 4.7.2 As casas que deram origem à Casa do Terreiro 4.7.3 Outros bens imóveis em Leiria 4.7.4 Propriedades em redor de Leiria 4.7.5 Outras propriedades nos termos de Leiria, Batalha e Porto de Mós 4.7.6 Dúvidas levantadas aquando do inventário por morte de Maria Veloso 4.8 A ascendência de João Rodrigues Barba Alardo 4.8.1 Fernão Rodrigues Alardo e a alcaidaria de Leiria 4.8.2 Os filhos de Fernão Rodrigues Alardo e o Morgado da Romeira 4.8.3 Rui Barba Correia e seus filhos 4.8.4 Pedro Barba Correia Alardo e seus filhos 4.8.4.1 Rui Barba Correia 4.8.4.2 Jorge Correia Alardo 4.8.4.3 Fernão Rodrigues Barba Alardo, sogro de Helena da Costa 4.8.4.4 Gonçalo Correia Barba 4.8.4.4.1 Os filhos de Gonçalo Correia Barba e de sua mulher Inês de Vera de Mesquita 4.8.4.5 Isabel de Vera Mexia 4.8.4.6 Maria de Mesquita 4.8.4.7 Brites de Mesquita 4.8.4.8 Ana Correia 4.8.5 O ramo Correia de Mesquita Barba da Vila da Cela 4.9 A ascendência do Dr. Pedro da Silva do Canto 4.9.1 A ascendência de Lopo Dias de Azevedo e de Joana Gomes da Silva 4.9.2 O problema da filiação de Joana Gomes da Silva 4.9.3 A ascendência nos Silvas de Aires Gomes da Silva, o Moço 4.9.4 As filhas de Álvaro Rebelo de Macedo e de Branca de Azevedo 4.9.5 Os Cantos 5. Os vínculos que andaram associados à Casa do Terreiro de Leiria nos séculos XVI e XVII 5.1 A natureza dos morgadios 5.2 Os vínculos registados no Livro da Fazenda de 1665 5.2.1 O vínculo de D. Vicente Anes da Costa 5.2.2 O vínculo de Maria Veloso 5.2.3 O vínculo do Dr. Pedro da Silva do Canto 5.2.4 O primeiro vínculo de Gregória de Ataíde 5.2.5 O segundo vínculo de Gregória de Ataíde 5.2.6 A capela instituída por Helena da Costa em S. Francisco de Leiria 5.3 Outras capelas instituídas em S. Francisco de Leiria 5.3.1 A capela dos Ceias 5.3.1.1 A Quinta da Ribeira da Azóia 5.3.1.2 A família Quental de Vasconcelos 5.3.2 A capela dos Trigueiros 5.3.2.1 A origem dos Ceias de Leiria 5.3.2.2 A origem dos Franças de Leiria e a sua ligação aos Ceias 5.3.2.3 A sucessão na capela dos Trigueiros 5.3.3. Outras famílias com capela em S. Francisco de Leiria 6. A família da Casa do Terreiro de Leiria na primeira metade do século XVII e suas alianças 6.1 Esboço biográfico de Jorge da Silva da Costa de Ataíde 6.2 A ascendência de Catarina Pimentel de Vera 6.3 A ascendência de Brites de Sousa 6.3.1 A ascendência de Brites de Sousa na família Castelo-Branco 6.3.2 A ascendência de Brites de Sousa na família Sousa Currutelo, Senhores do Guardão 6.3.3 Os irmãos de Antónia de Sousa 6.4 O Senhorio do Guardão na descendência de Jorge da Silva da Costa de Ataíde 6.5 O vínculo de Francisca da Silva 6.6 Biografia de Luís da Silva da Costa e Ataíde 6.6.1 As querelas com a madrasta, Brites de Sousa Currutelo 6.6.2 Intervenções de Luís da Silva da Costa e Ataíde na vida da cidade de Leiria 6.6.3 O casamento de Luís da Silva da Costa e Ataíde com Maria de Mesquita 6.6.4 O caderno de lembranças de Luís da Silva da Costa e Ataíde 6.6.5 O testamento de Luís da Silva da Costa e Ataíde 6.6.6 O cumprimento do testamento de Luís da Silva da Costa e Ataíde 6.6.7 O testamento de Maria de Mesquita, de 1648 6.7 A ascendência de Maria de Mesquita 6.8 João Monteiro Arnaut e o Morgado do Moinho Novo 7. A família da Casa do Terreiro de Leiria na segunda metade do século XVII e suas alianças 7.1 Biografia de Luís da Silva de Ataíde e Costa 7.1.1 O testamento de Luís da Silva de Ataíde e Costa 7.2 O casamento de Luís da Silva de Ataíde e Costa com Joana Paula de Melo 7.3 A ascendência de Joana Paula de Melo 7.4 Esboço biográfico de Rui Barba Correia Alardo, irmão de Joana Paula de Melo 7.5 Luísa Maria da Silva Arnaut e os seus dois consortes 7.5.1 Heitor Vaz de Castelo-Branco (3º Senhor de Lagar de El-Rei) e seus descendentes 7.5.1.1 As propriedades da família Sousa Castelo-Branco em Leiria 7.5.1.2 Manuel Esteves Serrão e seus filhos 7.5.1.3 Vínculos associados à descendência de Manuel Esteves Serrão 7.5.1.4 Os primeiros sogros de Luísa Maria da Silva Arnaut 7.5.2 O Bispo de Leiria D. Pedro Vieira da Silva e sua irmã Maria Rebelo da Silva 7.5.3 O primeiro casamento de Luísa Maria da Silva Arnaut e sua descendência 7.5.4 O Dr. António da Cunha Pinheiro e sua descendência 7.6 O testamento de Diogo Lopes de Almeida, de 1669 7.7 O processo judicial interposto pelo Dr. António da Cunha Pinheiro 7.8 O Dr. António Vaz de Castelo-Branco e a sua descendência 7.8.1 Os bens herdados pelo Dr. António Vaz de Castelo-Branco 7.8.2 Os casamentos do Dr. António Vaz de Castelo-Branco 7.8.2.1 O casamento com Mariana de Sousa Castelo-Branco, viúva de João de Barros de Almeida 7.8.2.2 O casamento com Maria Clara Antónia Pereira de Vasconcelos 7.8.3 A descendência legítima do Dr. António Vaz de Castelo-Branco 7.8.4 Helena Mafalda Vicência de Castelo-Branco e seu marido Pedro de Sousa Castelo-Branco 7.8.4.1 Esboço biográfico de Pedro de Sousa Castelo-Branco 7.8.5 A questão do padroado da Capela de S. Bento na Sé de Leiria 7.8.6 Os filhos de Pedro de Sousa Castelo-Branco 7.9 O inventário por morte de Luís da Silva de Ataíde e Costa, de 1682 Volume II 1. A família Silva Ataíde da Costa, nos dois primeiros terços do século XVIII, e suas alianças 1.1 Os filhos de Luís da Silva de Ataíde e Costa e de Joana Paula de Melo 1.1.1 Biografia de Francisco da Silva de Ataíde e Costa 1.1.2 Biografia de Miguel Luís da Silva Ataíde e Costa 1.2 A ascendência paterna de Luísa Maria Isabel Teles de Menezes 1.2.1 As origens da Casa de Vila Boa de Quires 1.2.2 Mateus Mendes de Carvalho (e Vasconcelos) e sua descendência 1.3 A ascendência materna de Luísa Maria Isabel Teles de Menezes 1.4 Os últimos Morgados de Balsemão 1.5 Os irmãos de Luísa Maria Isabel Teles de Menezes 1.5.1 Sebastião José Carneiro de Carvalho e Vasconcelos e a sucessão no Morgado de Vila Boa de Quires 1.5.2 Eugénia Isabel Angélica de Castro e Menezes, mulher de Luís Barba Correia Alardo, e sua descendência 1.6 Os filhos de Miguel Luís da Silva Ataíde e Costa 1.6.1 Biografia de Luís da Silva de Ataíde 1.6.2 O testamento de Luís da Silva de Ataíde, de 1773 1.7 A ascendência de Isabel Gutiérrez de Tordoya Maraver y Silva 1.7.1 A influência dos Gutiérrez em Villafranca de los Barros 1.8 A aliança entre os Barbas Alardos e os Gutiérrez 1.9 O Morgado de Caldelas 1.10 A Quinta de S. Pedro do Leite 2. O ofício de Guarda-mor dos Pinhais de Leiria 2.1 Os oficiais do Guarda-mor 2.1.1 O Meirinho Belchior Couceiro e os Couceiros de Leiria 2.1.2 O Escrivão Simão Álvares da Costa e os relatos sobre o perfil quezilento de Manuel Esteves Serrão 2.2 Os Bravos Botelhos da Ribeira de Litém 2.2.1 Os vínculos administrados pelos Bravos Botelhos da Ribeira de Litém, nos séculos XVII e XVIII 2.2.2 Os Bravos Botelhos que estiveram ligados aos pinhais reais 2.3 A Fábrica do Engenho da Madeira 2.4 As queixas contra o Guarda-mor dos Pinhais de Leiria e contra o seu escrivão, Salvador da Costa, em 1754 2.4.1 A avaliação de desempenho do Guarda-mor dos Pinhais de Leiria e dos demais oficiais do Pinhal Real, em 1760 2.5 O incêndio na Fábrica do Engenho da Madeira 2.6 O fim do ofício de Guarda-mor e a Mercê das Barcas da Chamusca e Escaroupim 3. A família Silva Ataíde da Costa na viragem do século XVIII para o século XIX, e suas alianças 3.1 Os filhos de Luís da Silva de Ataíde (1713-1773) 3.2 As partilhas por morte de Luís da Silva de Ataíde 3.3 O testamento de Isabel Gutiérrez de Tordoya Maraver y Silva 3.4 Biografia de Miguel Luís da Silva Ataíde (1762-1833) 3.4.1 As Barcas da Chamusca e Escaroupim 3.4.2 O papel de Miguel Luís da Silva Ataíde no período das Invasões Francesas 3.5 Os irmãos de Miguel Luís da Silva Ataíde (1762-1833) 3.5.1 José da Silva de Ataíde (1772-1860), Balio de Acre e Fregim 3.5.2 Maria Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde 3.5.2.1 José Diogo de Mascarenhas Neto, marido de Maria Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde 3.5.2.2 Os filhos de José Diogo de Mascarenhas Neto e de sua mulher, Maria Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde 3.5.3 Luísa Rosa Gutiérrez de Ataíde e sua descendência 3.6 Os últimos Sousa Castelo-Branco em Leiria 3.6.1 Heitor José de Sousa Castelo-Branco e a sucessão no Morgado do Moinho Novo 3.6.2 Descendência de Heitor José de Sousa Castelo-Branco 4. A ascendência paterna de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 4.1 A ascendência paterna de Luís Carneiro de Faria 4.1.1 A capela instituída em 1645 por Domingos Fernandes, de Rio de Couros 4.1.2 Baltazar Pereira de Barros e sua mulher Margarida de Frias, da Quinta da Sorieira 4.1.3 O Capitão Manuel de Faria Pereira, morador na Quinta da Ponte de Urqueira 4.1.3.1 O testamento do Capitão Manuel de Faria Pereira, de 1681 4.1.3.2 Os sucessores no vínculo da Ponte de Urqueira 4.1.3.3 Os bens da Capela da Ponte de Urqueira 4.1.4 A ascendência de Baltazar Pereira de Barros, e a origem da Quinta da Sorieira 4.1.5 A ascendência e os irmãos de Margarida de Frias, mulher de Baltazar Pereira de Barros, da Quinta da Sorieira 4.1.5.1 O Pe. André de Frias, do Pombalinho, Cura de Seiça 4.1.5.2 Os bens herdados pelo Pe. André de Frias 4.1.5.3 Os bens adquiridos pelo Pe. André de Frias e pelo seu herdeiro e sobrinho, Pe. José Pereira de Frias 4.1.6 O Cónego André de Faria e a Quinta da Sorieira 4.1.6.1 O testamento e codicilo do Cónego André de Faria, 1600-1602 4.1.7 A Quinta da Sorieira e a sua capela 4.1.8 O inventário dos bens por morte de Manuel Pereira de Barros 4.1.9 A morte de Baltazar Pereira de Barros, da Quinta da Sorieira 4.1.10 Os bens da Capela do Pombalinho 4.2 A ascendência materna de Luís Carneiro de Faria 4.2.1 O testamento de Luís Carneiro de Faria, avô materno de Luís Carneiro de Faria da Quinta da Sorieira 4.2.2 Joana Machado de Faria e o seu irmão, o Capitão-mor António Carneiro de Faria 4.2.3 Os irmãos e a ascendência de Catarina Machado Borges, avó materna de Luís Carneiro de Faria 4.2.3.1 A Quinta de S. Gens 4.3 Francisco de Faria Leitão e a Quinta do Socorro 4.4. As quintas próximas da Quinta do Socorro 4.5 O Capitão António de Faria Leitão e a sua ascendência 4.5.1 Baltazar de Faria Leitão e sua mulher Francisca Henriques 4.6 As capelas dos Henriques 4.6.1 O testamento de Isabel Henriques, de 1656 4.6.2 O testamento de Manuel Henriques, de 1668 4.6.3 A querela sobre as casas associadas ao vínculo de Isabel Henriques (1666-1667) 4.7 Biografia de Luís Carneiro de Faria, da Quinta da Sorieira 4.8 O Capitão-mor António Carneiro de Faria, da Quinta da Parreira, tio materno de Luís Carneiro de Faria, da Quinta da Sorieira 4.8.1 A Quinta da Parreira 4.9 A ascendência paterna de Sebastiana da Mota Manso 4.9.1 Os Serrões do Nesperal 4.9.2 A ascendência de Brás Nunes Caldeira 4.9.3 O Licenciado Brás Luís Serrão e o seu irmão, Licenciado Sebastião Luís Serrão 4.10 A ascendência materna de Sebastiana da Mota Manso 4.10.1 A ascendência paterna de Manuel Godinho Pinto, avô materno de Sebastiana da Mota Manso 4.10.2 A ascendência materna de Manuel Godinho Pinto, avô materno de Sebastiana da Mota Manso 4.10.2.1 Maria Pinto e a sua ascendência 4.10.2.2 Gaspar da Mata Leitão e a sua ascendência 4.10.3 A ascendência de Maria Arnaut 4.10.3.1 A ascendência de Catarina Barata 4.10.4 A ascendência de Maria Lucas de Queiroz 4.10.5 A origem dos apelidos de Sebastiana da Mota Manso 4.10.5.1 Ascendência paterna de Maria da Mota Manso, mulher de Manuel Godinho Pinto 4.10.5.2 Ascendência materna de Maria da Mota Manso, mulher de Manuel Godinho Pinto 4.11 Sebastiana da Mota Manso e os seus irmãos 4.11.1 O testamento de Sebastiana da Mota Manso 4.11.2 A morte de Sebastiana da Mota Manso, em 1733 4.11.3 O testamento de Joana Maria Josefa da Mota Manso, de 1740 4.12 Os filhos de Luís Carneiro de Faria e de Sebastiana da Mota Manso 4.12.1 Esboço biográfico do Capitão-mor Filipe Carneiro de Faria Pereira Manso 4.13 As querelas familiares de 1764-1765 4.13.1 A questão da tutoria dos órfãos do Capitão-mor Filipe Carneiro de Faria Pereira Manso 4.13.2 A questão do codicilo do Pe. Dr. António Machado de Faria 4.13.3 A questão da doação de Joana Francisca ao seu irmão, Filipe Carneiro de Faria Pereira Manso 4.13.4 Outras questões debatidas em família no ano de 1765 4.13.5 O inventário dos bens de Luís Carneiro de Faria, da Quinta da Sorieira 4.13.6 A partilha dos bens que ficaram de Sebastiana da Mota Manso 4.14 Os vínculos do capitão-mor Filipe Carneiro de Faria Pereira Manso 4.14.1 O vínculo de Sebastiana da Mota Manso 4.14.2 O vínculo de João Gomes 4.14.3 O vínculo do Dr. Sebastião Luís Serrão 4.14.4 Os bens da capela do Reverendo Dr. António Machado de Faria, da Quinta da Sorieira 4.14.5 Outros vínculos administrados pelo Capitão-mor Filipe Carneiro de Faria Pereira Manso 4.15 A fazenda da Malavada 4.15.1 A querela sobre a posse da Malavada (1754-1762) 4.15.2 A composição amigável de 1773 sobre a Malavada 4.15.2.1 A família Mota Ferraz 4.15.3 A venda das outras terças partes de metade da Malavada (1775) 4.15.4 O Capitão José Carneiro de Faria Pereira, da Quinta do Socorro 4.15.4.1 Notas sobre a descendência do Capitão José Carneiro de Faria Pereira 4.15.5 O Capitão José Carneiro de Faria Pereira e a Fazenda da Malavada 4.16 A fazenda de Martim Vilão 4.17 O Pe. Manuel João e a Quinta da Parreira 5. A ascendência materna de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 5.1 Os três maridos de Ana Luísa da Cunha Osório de Alarcão Portocarrero 5.2 A ascendência paterna de Ana Luísa da Cunha Osório de Alarcão Portocarrero 5.3 A ascendência materna de Ana Luísa da Cunha Osório de Alarcão Portocarrero e seus irmãos 6. Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero e os seus bens 6.1 As partilhas de 1785 e casamento de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 6.2 Os vínculos de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 6.3 A troca dos bens vinculados na Sertã pelas fazendas de Martim Vilão e da Malavada 6.4 A abolição da Capela de Catarina Henriques e de um dos vínculos de Joana Maria Josefa da Mota Manso, em 1797-1798 6.5 O Dr. Simão José de Faria Pereira, da Quinta do Caneiro 6.5.1 A tutoria de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 7. A "Relação das fazendas pertencentes à Quinta da Sorieira" 7.1 Bens imóveis na Vintena da Barreira 7.1.1 Os moinhos na Vintena da Barreira 7.1.2 Bens imóveis na Faletia 7.1.3 Bens imóveis no Balancho 7.1.4 Bens imóveis no Lugar da Barreira 7.1.5 Bens imóveis na Solheira e Sandoeira 7.1.6 Bens imóveis no Vale da Cordela e na Sorieira 7.1.7 Bens imóveis no Cogominho 7.1.8 Bens imóveis em Caxarias 7.1.9 Bens imóveis nos Andrés e em Rio de Couros 7.2 Bens imóveis na Vintena da Freixianda 7.3 Bens imóveis na Vintena de Seiça 7.4 Bens imóveis na Vintena de Vale Travesso 7.5 Bens imóveis nas vintenas do Olival e da Sabacheira 7.6 As casas da Aldeia da Cruz Volume III 1. A família Silva Ataíde da costa no primeiro terço do século XIX e suas alianças 1.1 Os filhos de Miguel Luís da Silva Ataíde e de sua mulher Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 1.1.1 Luís da Silva Ataíde (1786-1823) 1.1.2 Isabel Augusta da Silva Ataíde (1787-1846) 1.1.2.1 O casamento com Francisco do Canto e Castro 1.1.3 José da Silva Ataíde da Costa Portocarrero (1796-1842) 1.1.3.1 O papel de José da Silva Ataíde da Costa Portocarrero na Vilafrancada e a sua atribulada carreira militar 1.2 A ligação a Ourém dos filhos de Miguel Luís da Silva Ataíde e de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 1.3 O testamento de Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero 2. A família Quintela do Farrobo 2.1 Esboço biográfico do 1º Barão de Quintela 2.1.1 O Morgado do Farrobo 2.1.2 O casamento de Joaquim Pedro Quintela 2.1.3 O testamento do 1º Barão de Quintela 2.2 Os filhos do 1º Barão de Quintela 2.2.1 Joaquina Rosa Quintela 2.2.1.1 O dote de Joaquina Rosa Quintela 2.2.2 Maria Gertrudes Quintela 2.2.3 Joaquim Pedro Quintela do Farrobo 2.2.3.1 O 1º Conde do Farrobo e o seu papel político, social e artístico 2.2.3.2 Perfil do 1º Conde do Farrobo como negociante 2.3 Leonardo Vieira Rebelo e a família Quintela 3. Os filhos de Luís da Silva de Ataíde e Joaquina Rosa Quintela 3.1 Miguel Luís da Silva Ataíde 3.1.1 O inventário de Luís da Silva de Ataíde e Joaquina Rosa Quintela 3.1.2 A querela com José da Silva Ataíde da Costa Portocarrero sobre a posse da fazenda de Martim Vilão 3.1.3 A vinculação da totalidade da Casa do Terreiro de Leiria e da Quinta da Sorieira 3.1.4 O legado do Dr. Tomás Inácio da Fonseca 3.1.5 O casamento de Miguel Luís da Silva Ataíde 3.1.5.1 O apadrinhamento por parte do Conde do Farrobo 3.1.6 Miguel Luís da Silva Ataíde no contexto da guerra civil de 1846 3.1.7 As dívidas herdadas por Miguel Luís da Silva Ataíde 3.1.7.1 Os acordos familiares de 1851 e o pagamento das dívidas 3.1.8 A posição social de Miguel Luís da Silva Ataíde 3.2 Luís da Silva Ataíde da Costa Portocarrero 3.3 Joaquim Augusto da Silva Ataíde 3.4 João Carlos da Silva Ataíde 3.4.1 Gertrudes Magna da Silva Neves e a sua ascendência 3.4.2 O legado de Gertrudes Magna da Silva Neves em Ourém 3.4.3 Os filhos de João Carlos da Silva Ataíde 3.4.4 João Carlos da Silva Ataíde e a Quinta de S. Gens 3.5 José da Silva Ataíde 3.6 Maria do Carmo da Silva Ataíde 3.7 A correspondência com os Condes de Osilo 3.8 A vivência da Casa do Terreiro no terceiro quartel do século XIX 3.9 O caderno para lembranças de 1846-1847 e as contas do mordomo 4. Miguel do Canto e Castro e a sua herança 4.1 Biografia de Miguel do Canto e Castro 4.2 As propriedades de Miguel do Canto e Castro na região de Leiria 4.2.1 A Quinta da Parreira e outras propriedades em Ourém 4.2.2 O pagamento de dívidas 4.2.3 Outras propriedades de Miguel do Canto e Castro 4.3 A herança de Miguel do Canto e Castro 4.3.1 O testamento de Maria Luísa do Canto e Castro 4.3.2 O pedido de impugnação do testamento de Maria Luísa do Canto e Castro 5. A ascendência paterna de Maria Júlia Mascarenhas Pereira da Silva 5.1 Biografia de Joaquim Augusto Pereira da Silva da Fonseca 5.2 A Quinta de Baixo, na Gândara dos Olivais 5.3 Biografia de Maria Luísa Mascarenhas de Ataíde 5.4 Os filhos de Joaquim Augusto Pereira da Silva da Fonseca e de Maria Luísa Mascarenhas de Ataíde 5.5 Maria Cândida Pereira da Silva Barba Alardo e as suas propriedades 5.5.1 O destino do Morgado de Caldelas 5.5.2 Rita Joana Barba, irmã de Maria Cândida Pereira da Silva Barba Alardo 5.6 Os filhos de Silvério da Silva da Fonseca e de sua mulher Maria Cândida Pereira da Silva Barba Alardo 5.7 A ascendência de Joaquim Augusto Pereira da Silva da Fonseca na Casa de Alcobaça 6. Os Barões do Salgueiro 6.1 Biografia do 1º Barão do Salgueiro 6.1.1 A ascendência de Maria Benedita de Faria Pereira e Vasconcelos 6.1.2 A casa dos Barões do Salgueiro 6.1.2.1 O baile de Carnaval de 1871 e a expulsão de Eça de Queiroz 6.1.3 O jazigo de família dos Barões do Salgueiro 6.2 Os filhos do 1º Barão do Salgueiro 6.2.1 Os filhos do Dr. Diogo de Faria Pinho Vasconcelos Soares de Albergaria 6.3 Fernando Luís Mouzinho de Albuquerque e os seus filhos 7. A Casa do Terreiro em finais do século XIX 7.1 Biografia do Dr. Luís da Silva Ataíde da Costa (1847-1924) 7.1.1 O jazigo-capela da família Silva Ataíde da Costa 7.1.2 O casamento de Luís da Silva Ataíde da Costa com Adelaide Ester Pessoa Leitão 7.1.3 O retorno a Leiria do Dr. Luís da Silva Ataíde da Costa 7.1.4 O círculo de amigos do Dr. Luís da Silva Ataíde da Costa 7.2 Biografia de Adelaide Ester Pessoa Leitão 7.3 A ascendência paterna de Adelaide Ester Pessoa Leitão 7.3.1 A suposta ascendência na Casa de Santa Cruz, em Lamego 7.3.2 A presumível ligação a outros Leitões de Carvalho que residiram em Almeida 7.3.3 Os Leitões de Carvalho que se fixaram em Leiria 7.4 O pai e os tios paternos de Adelaide Ester Pessoa Leitão 7.4.1 Maria da Nazaré Leitão 7.4.2 Miguel Joaquim Leitão 7.4.2.1 A descendência de Miguel Joaquim Leitão 7.4.3 Maria Júlia da Encarnação Leitão 7.4.4 Carolina Porfíria das Dores Leitão 7.4.5 Paulino Joaquim Leitão 7.4.6 Guilhermina Augusta Leitão 7.4.7 Luís Joaquim Leitão 7.4.8 José Joaquim Leitão 7.4.9 Amélia Leitão 7.4.10 Outros Leitões que viveram em Leiria na primeira metade de Oitocentos 7.5 A ascendência materna de Adelaide Ester Pessoa Leitão 7.5.1 A origem dos Cunha Pessoa 7.5.2 O ramo Lopes da Cunha Pessoa de Leiria 7.5.2.1 Os filhos de David José Lopes e de Marquesa da Cunha Pessoa 7.5.3 O ramo Lopes da Cunha Pessoa de Ourém 7.5.4 Algumas notas sobre a descendência do Dr. Luís da Silva Ataíde da Costa 7.5.4.1 Miguel Luís da Silva Ataíde (1874-1960) e as suas memórias 7.5.4.1.1 A vivência da Quinta da Parreira na viragem para o século XX 7.5.4.2 Miguel Luís da Silva Ataíde (1874-1960) e a sua descendência 7.6 Biografia de Alfredo de Ataíde Soares de Albergaria 7.7 António de Albuquerque e o romance Escândalo! 8. A Casa do Terreiro: o edifício e a sua evolução histórica 8.1 Contextualização histórica 8.2 A Casa do Terreiro de Leiria antes de existir o Terreiro 8.2.1 As primeiras obras documentadas no que viria a ser a Casa do Terreiro 8.2.2 O papel de Luís da Silva da Costa e Ataíde (c. 1586-1646) no início da edificação do actual solar 8.3 Os bens imóveis situados junto às Caldeirarias, segundo o Livro da Fazenda de 1665 e o Livro da Fazenda de 1844 8.3.1 Bens imóveis adquiridos nas Caldeirarias após a feitura do Livro da Fazenda de 1665 8.4 O papel de Luís da Silva de Ataíde e Costa na construção da Casa do Terreiro 8.5 As obras do século XVIII na Casa do Terreiro 8.5.1 Contributos da Arqueologia para a questão das obras setecentistas 8.5.2 O jardim 8.5.3 O alçado principal 8.5.4 A capela 8.5.4.1 A invocação da capela 8.5.5 Outras compras de bens imóveis nas Caldeirarias por parte de Miguel Luís da Silva Ataíde e Costa e do seu filho Luís da Silva de Ataíde 8.6 As obras do século XIX na Casa do Terreiro 8.6.1 Efeitos das Invasões Francesas 8.6.2 Os interiores oitocentistas da Casa do Terreiro [Anexo digital ao Volume III] 9. As outras propriedades da família Silva Ataíde da Costa 9.1 O Livro da Fazenda de 1665 9.2 O Livro da Fazenda de 1844 9.3 As casas e fornos na Rua Direita 9.4 As casas da Rua Nova 9.5 As propriedades junto à casa do Bodo de Pão e Queijo 9.6 As propriedades na Torre Seca, junto a Santo Estevão e junto ao Castelo 9.7 O processo de urbanização do sítio da Fonte Grande 9.7.1 A Serrada Grande 9.7.2 O pousio da Serrada Grande 9.8 A Serrada Redonda dos Fóios, antigo cemitério judaico 9.9 Os olivais ao Moinho do Papel 9.10 As serradas junto à Ermida de S. Bartolomeu 9.11 A Quinta de Porto Moniz e as terras anexas 9.12 Outras propriedades a sul de Leiria, junto à cidade 9.13 Os bens imóveis nos Parceiros 9.14 As propriedades nos Pousos 9.15 As propriedades na Mourã e em Vale de Lobos 9.16 As propriedades em Rego Travesso 9.16.1 A origem do Olival das Quebradas e de outras propriedades da família 9.16.2 Outras propriedades da família Silva Ataíde da Costa em Rego Travesso 9.17 Propriedades no Arrabalde da Ponte e na Gândara dos Olivais 9.18 Propriedades nos Marrazes e nos Pinheiros 9.19 A Quinta de S. Luís de Perfito, na Ribeira dos Milagres 9.19.1 O Casal da Alcaidaria, os moinhos e outras terras próximas à Quinta de Perfito 9.20 Bens imóveis na Azóia 9.21 Bens imóveis na Barreira e nas Cortes 9.22 Bens imóveis no Arrabal 9.23 Bens imóveis no Reguengo do Fetal 9.24 Bens imóveis em Maceira 9.25 Bens imóveis na Barosa 9.26 Bens imóveis na Caranguejeira 9.27 Bens imóveis nas Colmeias e arredores 9.27.1 Bens imóveis na Ribeira de Litém 9.27.1.1 O Vínculo de Vila Gateira, em S. Simão de Litém 9.27.1.2 Bens imóveis em Vermoíl 9.27.2 Bens imóveis em Espite 9.28 Bens imóveis em Regueira de Pontes 9.29 Bens imóveis no termo de Soure 9.30 Bens imóveis no termo da Batalha 9.31 Bens imóveis no termo de Porto de Mós 9.32 Considerações finais Fontes e bibliografia Adenda ao volume I Uma fonte documental portuguesa geralmente negligenciada por genealogistas, sejam estes amadores ou profissionais, são os pedidos de bilhete de identidade. Entre os vários motivos que poderão explicar uma certa indiferença face a esta fonte, destacamos dois: 1. Até há bem poucos anos, esta fonte era de difícil acesso e, também por isso, era desconhecida de muitos genealogistas. 2. Trata-se de uma fonte para o século XX, após a Implantação da República, sugerindo a quem pesquisa que só terá interesse para indivíduos ainda vivos ou que faleceram nos últimos cinquenta anos. Em suma, subsiste ainda a crença generalizada de que esta fonte não é muito relevante para recuar no tempo e para preencher a árvore genealógica. Mas será mesmo assim? Muitos dos pedidos de bilhete identidade em Portugal poderão ter sido destruídos e, entre os que seguramente não o foram, haverá muitos por catalogar. Mesmo os pedidos de bilhete de identidade que estão já catalogados nem sempre ficam suficientemente "visíveis" quando pesquisamos, sobretudo se os livros não estiverem "online". Porém, progressivamente estes pedidos de bilhete de identidade vão sendo catalogados pelos arquivos públicos e alguns dos mais antigos até já estão indexados, de modo que podemos pesquisar com um nome que nos interessa e termos uma agradável surpresa. Ainda assim, há um certo desconhecimento sobre as virtualidades desta fonte documental e, por isso, decidimos levantar um pouco do véu, explicando algumas das suas grandes vantagens. Aquele retrato que falta Em Portugal, os pedidos de bilhete de identidade começam a ser processados em 1914 pelos Governos Civis dos distritos. Nessa altura, a fotografia estava generalizada no país e mesmo pessoas de mais modestos recursos guardariam meia dúzia de retratos em casa. Porém, há quem tenha o azar de pertencer a uma família em que essas fotos foram destruídas ou passaram a outros ramos com os quais não têm contacto. Assim, os pedidos de bilhete de identidade podem conter aquele retrato que nos falta do nosso bisavô, trisavô, em alguns casos tetravô - se considerarmos que vários destes pedidos de bilhete de identidade estão em nome de pessoas que nasceram em 1870s, em 1860s, ou até antes. Encontrámos já o caso de uma nascida em 1833 que foi retratada em 1914. Retratos da família Muitos dos pedidos de bilhete de identidade eram feitos em conjunto, sendo comum encontrarmos pedidos de marido e mulher. No caso de crianças, é habitual que haja logo à frente o pedido de bilhete de identidade de um irmão ou de um dos progenitores. Ou seja, encontrarmos o pedido de bilhete de identidade de um antepassado pode dar-nos acesso imediato a outros antepassados, ou colaterais, e vice-versa. Um útil ponto de partida Os pedidos de bilhete de identidade podem ser um ponto de partida interessante para quem esteja com dificuldade em saber qual a paróquia onde começar a pesquisar baptismos anteriores a 1911. Isto porque cada pedido regista a filiação, a naturalidade, a idade, e a data de nascimento. O tempo que perdermos a pesquisar os pedidos de bilhete de identidade pode compensar o tempo que pouparemos em buscas infrutíferas quando não sabemos onde e/ou para quando pesquisar os registos de baptismo. Outras vantagens Os pedidos de bilhete de identidade contêm informações que não estão disponíveis em outras fontes, algumas das quais de grande interesse. Referimo-nos sobretudo aos dados biométricos. As impressões digitais de todos os dedos podem ser, talvez, uma mera curiosidade. Contudo, a altura, a cor dos olhos e do cabelo, o tom de pele, a descrição de eventuais sinais no corpo (como sardas, verrugas, cicatrizes, e onde se situavam), outras indicações como o estrabismo; tudo isto são já informações interessantes que permitem conhecer melhor os nossos antepassados. Acresce que os pedidos de bilhete de identidade mais antigos (de 1914 e dos anos seguintes) contêm fotos de frente e de perfil. Ora, fotos de perfil dessa época geralmente não se encontram em espólios familiares e dão-nos uma perspectiva mais exacta de como eram os nossos antepassados. Fotos tiradas de frente por vezes não nos dizem como era a pessoa de perfil e até nos podem induzir em erro. Se com o retrato de um antepassado nosso tirado de frente podemos concluir que se parece bastante com um certo tio ainda vivo, tendo o retrato desse mesmo antepassado tirado de perfil podemos encontrar semelhanças ainda mais inusitadas com outros familiares nossos. Os contras Os mais antigos pedidos de bilhete de identidade, de 1914 e dos anos seguintes, eram geralmente feitos por quem ia viajar. Abrangem pessoas de todos os estratos sociais, pois incluem os muito abastados, mas também os muito humildes que pensavam, por exemplo, em emigrar. Porém, para essa época os pedidos de bilhete de identidade não são uma fonte generalizada e, como eram processados ao nível distrital, podem misturar indivíduos de vários concelhos num livro só. Se os arquivos que detêm esta fonte documental não os indexarem um por um, a busca pode ser longa e infrutífera. Já os pedidos de bilhete de identidade da década de 1930, apesar de serem menos interessantes em termos de dados biométricos (não contendo, por exemplo, fotos de perfil), têm a vantagem de estarem organizados por concelhos, correspondendo às respectivas conservatórias de registo civil. É claro que, mesmo num determinado concelho, é muito difícil sabermos de antemão em que ano é que alguém pediu bilhete de identidade. Podem ser encontrados pedidos de bilhete de identidade em todos os arquivos distritais e regionais, e ainda na Torre do Tombo. Uma progressiva indexação desta fonte documental torná-la-á cada vez mais útil, abrindo novas portas para a pesquisa genealógica. E os bilhetes de identidade propriamente ditos, onde estão? Uma coisa é o pedido de bilhete de identidade; outra é o bilhete de identidade em si. Ora, os pedidos de bilhete de identidade estão ordenados em conjuntos documentais coerentes e incluem mais informação do que os bilhetes de identidade em si. Por outro lado, os bilhetes de identidade eram usados durante o período de validade e depois poderiam ter destinos muito diferentes, tornando mais difícil encontrá-los hoje em dia: uns podem estar simplesmente perdidos numa gaveta lá de casa; outros foram há muito destruídos, quer pelos próprios portadores (acidentalmente ou não), quer aquando de um novo pedido de bilhete de identidade. O tribunal foi outro destino habitual dos bilhetes de identidade caducados: vários acabaram por ficar anexados a processos relacionados com heranças, nomeadamente nos casos em que foram suscitadas dúvidas sobre alguma assinatura do falecido. Algumas dicas
Um recurso útil para a pesquisa: lista de várias abreviaturas usadas em meados do século XIX e respectivos desdobramentos. Nota originalmente publicada na página do Facebook do "Genealogia sem segredos" em 16 de Abril de 2017 No livro "Descubra as suas origens" está sumariamente explicado qual o interesse genealógico da pesquisa nos prazos, e como se deve pesquisar.
Ao contrário do que geralmente se pensa, não são os livros de prazos que dão maior quantidade de informação genealógica: estes devem ser usados, sim, como ponto de partida para outras séries documentais que, em alguns casos, existem em abundância, mas, noutros não. No que diz respeito a prazos, é preciso termos a sorte de encontrar um ponto de referência: um antepassado que, comprovadamente, era foreiro de uma determinada instituição cujo fundo documental exista hoje em algum arquivo público. Poderá ser um mosteiro, o Rei, uma mitra diocesana, ou outra instituição. Havendo a certeza de que um antepassado nosso foi mesmo foreiro dessa instituição, devemos procurar os tombos dessa instituição referentes à região que nos interessa, começando do mais recente para o mais antigo (salvo se tivermos a sorte de possuir um ponto de referência que já inclua datas e até indicação de um livro de tombo concreto). Visto que uns remetem para os outros, indicando mesmo o livro e a folha, é muito fácil pesquisar os livros de tombo. Aliás, este tipo de livros geralmente são dos que têm a caligrafia mais cuidada, visto serem redigidos com certa solenidade e preocupação de clareza. Aquando da pesquisa nos tombos, convém estar atento às notas marginais, no prazo que nos interessar, e consultar tudo - literalmente tudo - o que diga respeito a esse prazo e esteja mencionado à margem, desde processos judiciais, a apegações (ou louvações), passando pelas declarações de reconhecimento (feitas nomeadamente quando os enfiteutas não estavam a cumprir as obrigações de pagamento, alegando dúvida ou desencaminhamento do título de aforamento, e o dono do prazo obrigava judicialmente o reconhecimento da obrigação). No caso das apegações ou louvações, e também no dos processos judiciais relativos a prazos (embora estes sejam mais raros em arquivos públicos), pode ser encontrada informação genealógica muito útil. Em suma, nos fundos documentais de instituições das quais sabemos que existiram antepassados nossos como foreiros, não devemos entrar de rompante nas séries documentais com maior interesse genealógico sem termos pontos de referência, ou dificilmente encontraremos o que queremos. Além disso, há muitos fundos destas instituições que são lacunares na documentação. Os tombos de prazos são, quase sempre, a melhor solução para termos esses pontos de referência. Boas pesquisas. |
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Dezembro 2021
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